A identidade e o cotidiano Local: Estudo do bairro e seus Atores Sociais
ATORES SOCIAIS1
Giane Lucia Rodrigues dos Santos2, Ivo Canabarro3
O ato de habitar, morar esta vinculado ao homem desde seu surgimento, ele não vive sem ocupar lugar no espaço, isto é condição inata a ele, porém as características desse ato mudam de acordo com cada contexto social, econômico e político. Analisar este espaço urbano coletivo como as cidades, os bairros e as ruas revelam personagens que transitam e de desenvolvem junto com esses espaços. Partimos da história cultural do urbano, do estudo da cidade, e no caso específico do bairro, a partir de suas representações, ou mesmo de análise sendo o lugar “onde as coisas acontecem”. A Sociedade é composta de muitos componentes dos quais partiremos de um específico que chamaremos de Atores Sociais que servirá de ponto de partida para a colocação desse pensamento, e obra de análise. A esses Atores Sociais cabe a representação de seu meio social, sendo que “representação” é um conceito-chave da teoria do simbólico, uma vez que o objeto ausente é re-apresentado à consciência por intermédio de uma “imagem” ou símbolo, isto é, algo pertencente. Mas esta representação não permanece estática, alocada em um espaço. Ela é dinâmica, se desloca entre outras representações mantendo uma rede social com intersecções, ou seja, as representações podem transitar entre si e se mesclar umas entre as outras. Podem partir dos movimentos, passar pelas organizações, grupos comunidades, se distinguir entre classes, sindicatos, associações e manter ou mesmo organizar-se com muitas identidades. A exemplo: sendo operária pode-se participar de sindicatos, associações; mulher, compor-se de gênero; sendo negra, estar ligada a movimento social; e no ato de habitar, um espaço de inclusão ou exclusão ser membro do cotidiano local, sem nesse processo ser destituída de algumas dessas organizações, porque elas são cumulativas e o ator social é pertencente a todas