A idade contemporanea

A idade contemporânea inicia-se a partir do século XIX, com acontecimentos políticos como, revolução francesa; econômicos, como produção industrial; científicos, desenvolvimentos da técnica e ciência; sociais, globalização; religiosos, ressurgimento e novas formas de religiosidade. Percebemos, portanto, que devido aos seus acontecimentos, este período se torna o mais transformador para a espécie humana e o âmbito social. O homem se torna um ser independente, ativo, questionador, com novas visões e ações na ciência, otimista e com dúvidas sobre os seus parâmetros.
A Escola Positivista, com um dos seus principais reformadores Augusto Comte, e o seu pensamento de que se refere ao saber humano pode ser sistematizado para os meios científicos, por exemplo, o domínio do homem sobre a natureza através da ciência, cujo objetivo seria a organização social e política. Porém, a Escola Marxista, baseada no filosofo Karl Marx e influenciados por Hegel e Feuerbach, busca a interpretação materialista da realidade de acordo com os problemas econômicos-sociais da época. Feuerbach coloca em destaque que quem criou Deus foi o homem, assim, para ele a religião era uma alienação. Segundo sua filosofia, conclui-se que a humanização só existe na medida em que aumenta o espírito comunitário. Em Hegel sobressai que toda realidade é dialética que parte do princípio da identidade de opostos. Ela se compõe de várias unidades, das quais Hegel enumera três: tese, antítese e síntese. A tese poder ser entendida como o momento da afirmação; a antítese é o momento da negação da afirmação, gerando a tensão que origina a síntese, o último momento que corresponde à negação da negação.
O homem para Marx é visto como um ser alienado, ou seja, se torna alheio a seus produtos, que os mesmo o escravizavam. No entanto, existia a possibilidade de uma libertação, o fim da exploração da classe operária, através da ditadura do proletariado e quando a luta de classes acabasse o indivíduo experimentaria um