Lendo um artigo da advogada Mônica Rodrigues sobre humanização, no caso desta, a humanização da justiça, é fácil perceber o intuito de todo o universo profissional de hoje, na busca deste principio. A advogada apresenta a humanização como a dependência “... de nossa capacidade de falar e de saber ouvir, pois as coisas do mundo só se tornam humanas quando passam pelo diálogo com nossos semelhantes.” A Saúde Publica no Brasil, também tem buscado pela humanização em seus serviços. E como trabalhador administrativo deste setor, analisando a humanização através do pensamento da advogada, concordo com a mesma, pois creio que não importa qual a função que desempenhemos no universo da Saúde Publica, e sim, importa a busca do bem-estar tanto de usuários como dos trabalhadores da Saúde, pois o objetivo primordial, além é claro do óbvio, é que nosso trabalho gere justiça social. E conseguiremos cada vez mais essa justiça social praticando a consciência no cumprimento de nossos deveres, e que ao eleger a humildade como principio básico de nossas obrigações, desenvolveremos um trabalho profissional cada vez mais de encontro a verdadeira humanização de nossos serviços, mas o mais importante, das nossas relações. E nestas relações, enquanto sociedade, somos todos responsáveis pelo positivo, como também pelo negativo que geramos através de nossas atuações ao descuidarmos deste principio básico que é a humanização. Para ilustrar a responsabilidade de cada um de nós, segue abaixo decisão proferida pelo juiz nova-iorquino, La Guardia, que atraía multidões para ouvir suas sentenças, por causa da justiça que aplicava: “Certa feita, foi levado ao tribunal um pobre cidadão que fora surpreendido furtando um pão. Ouvidas as testemunhas, e tendo o réu confessado a prática do crime, La Guardia, do alto de sua magistratura, expediu o seguinte veredicto:
“Fica o réu condenado à pena de recolher em juízo a multa de cinqüenta dólares...”
Todos se espantaram e