A história da saúde pública no brasil
Capítulo: 5
A saúde no regime militar de 1964
No dia 31 de março de 1964, um golpe de Estado liderado pelos chefes das Forças Armadas colocou fim à democracia populista, com o pretexto de combater o comunismo e a corrupção e também garantindo segurança nacional.
Os militares impuseram ao país um regime ditatorial e puniram todos os indivíduos e instituições que se mostraram contrários ao movimento auto proclamado Revolução de 64.
Muitos líderes políticos, estudantis, sindicais e religiosos foram perseguidos, pois lutavam pela melhora das condições da saúde do povo.
O regime dos generais presidentes
No ano seguinte ao golpe foi promulgado o Ato Institucional número 2, que extinguiu os partidos políticos e os substituiu por apenas dois: A Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o movimento Democrático Brasileiro (MBD).
Os generais presidentes promoveram também alterações estruturais na administração pública, no sentido de uma forte centralização do poder, privilegiando a autonomia do Executivo e limitando o campo de atuação dos poderes Legislativo e Judiciário.
Nessa época, as taxas do Produto Interno Bruto (PIB) tornaram-se próximas às dos países mais ricos, levando o Brasil a ocupar a posição de oitava potência econômica do mundo capitalista.
Criava-se assim uma falsa ilusão de desenvolvimento nacional, já que o poder de compra do salário mínimo foi sensivelmente reduzido, tornando ainda mais difícil a vida das famílias trabalhadoras.
Obtiveram conquistas esportivas e também da medicina, destacando-se o primeiro transplante de coração da América Latina.
O esvaziamento do Ministério da Saúde
O primeiro efeito do golpe militar sobre o Ministério as Saúde foi a redução das verbas destinadas à saúde pública.
Em nome da política de “segurança e desenvolvimento”, cresceu o orçamento dos ministérios militares, dos transportes e da indústria e comércio.
Individualização da Saúde Pública
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