Historia da Saúde Publica no Brasil
No Brasil colônia, praticamente não existiu saúde pública, pois não se tinha conhecimentos nem base de saúde publica, a população recorria aos conhecimentos populares, curandeiros, aos botânicos viajantes que vendiam ervas, raiz e chás como forma de cura para determinadas doenças. Para se ter uma idéia, em 1789, havia no Rio de Janeiro, apenas quatro médicos.
Após o século XVIII, surgem os primeiros hospitais militares destinados às tropas, e eram sustentados pela família real. Anteriormente, o governo internava os soldados nas Santas Casas, mediante pagamento. Em contrapartida, os hospitais militares passaram a receber civis, mediante cobrança de uma taxa.
Com a chegada da família real portuguesa em 1808, as necessidades da corte forçaram a criação as duas primeiras escolas de medicina do país: o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador e a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro. E foram essas as únicas medidas governamentais até a República.
No Governo de Rodrigues Alves (1902-1906) , foram tomadas serias medidas sanitarista no Brasil isso em função de que o pais já viva uma epidemia de varíola, malaria, febre amarela e peste bubônica, haja visto que o pais não dispunha de nenhum saneamento básico.
Osvaldo Cruz, foi nomeado como Diretor do Departamento Federal de saúde Publica que tinha como objetivo a erradicação da epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro, para isso foi contratado um enorme contingente de pessoas para trabalhar na desinfecção e no combate da febre amarela, esse contingente era conhecido como “Guarda sanitaristas”, entretanto esses “guardas Sanitários “ causaram revolta na população por falta de esclarecimento e arbitrariedade na execução de suas tarefas. O método militarista usado era conhecido como Campanhista, Sem nenhum tipo de ação educativa, a população foi ficando cada vez mais indignada. E o auge do conflito foi a instituição de uma vacinação anti-varíola. A