A história da revolução farropilha
Nota: pegar o livro de novo quando for escrever o 3° capitulo, por causa das reflexões do papel da TV. (p. 14, 15, 16, 17)
“Na verdade, depois do 31 de março 64 o jornalismo já não podia ser o mesmo. Nem o jornalismo nem a televisão. Sofremos, sem dúvida, uma grande regressão. Nas prisões as pessoas eram torturadas. Na televisão se falava no “milagre brasileiro” e aparecia o Médici com um radinho no ouvido escutando futebol e dizendo “Pra frente, Brasil”. (Fernando Barbosa Lima, p. 10)
“Hoje, mais de 70 milhões de brasileiros, de todas as classes, passam grande parte do seu tempo diante de um receptor de TV. As nossas crianças estão vendo mais de seis horas de TV por dia: mais tempo que o colégio, mais tempo que dedicam aos pais. Geralmente, numa casa brasileira, a TV está sempre no melhor lugar da sala. Ela é forte. Faz rir, chorar e sabe emocionar. A cada dia ela cresce e aumenta o seu domínio. Os programas de grande audiência, programas que ocupam o chamado “horário nobre”, geralmente não estão preocupados em acrescentar novos conhecimentos ao nosso povo. Ao contrário. São sempre programas que, intelectualmente, estão nivelados com a cultura das grandes massas. Em outras palavras: a programação está nivelada por baixo, buscando sempre melhores índices no IBOPE.” (Fernando Barbosa Lima, p. 13).
Sobre o jornal nacional:
“Foi o líder de audiência mais fulminante que a nossa TV já conheceu. Sua primeira notícia, sintomaticamente, foi a posse da Junta Militar, que sucedeu Costa e Silva, e que daria início ao período mais repressivo de toda a ditadura” (Gabriel Priolli, p. 32)
“Em 1969, a Globo já detém nove dos dez programas mais assistidos na praça do Rio de Janeiro, onde sempre foi mais forte, mas tem apenas três dos dez mais de São Paulo. De 1971 para a frente, tem os dez mais não apenas em São Paulo e no Rio, mas em todas as