A história da igreja romana
[editar]Universalidade
O Cristianismo nasceu e desenvolveu-se dentro do quadro político-cultural do Império Romano. Os cristãos, inicialmente perseguidos pelo Sinédrio, depressa se desvincularam da Sinagoga. O cristianismo desde as suas origens, foi universal, aberto aos gentios, e estes foram declarados livres das prescrições da Lei Mosaica. O universalismo cristão manifestou-se desde os primórdios da Igreja em contraposição ao caráter nacional da religião judaica. Fugindo da perseguição em Jerusalém os discípulos de Jesus chegaram a Antioquia da Síria, uma das principais metrópoles do Oriente naquele tempo. Alguns destes discípulos eram de origem helênica, de mentalidade mais aberta que os judeus da palestina e começaram a anunciar o Evangelho aos gentios. Foi em Antioquia que o universalismo da Igreja mostrou-se concretamente uma realidade e foi nesta cidade que pela primeira vez os seguidores de Cristo começaram a ser chamados de cristãos. Nestes primeiros séculos a penetração cristã foi um fenômeno muito mais urbano que rural.[5]
O testemunho de Tertuliano, escrito por volta do ano 200 é significativo: Somos de ontem e já enchemos tudo o que é vosso:cidades, ilhas, acampamentos militares, o palácio imperial, o Senado, o forum; só vos deixamos os templos vazios. A fé estendeu-se por onde hoje é a Itália, Grécia, Espanha, França, Norte da África e Ásia.[6]
[editar]Perseguição e crescimento
Durante três séculos o Império Romano perseguiu os cristãos, porque a sua religião era vista como uma