A Guerra civil no Congo
Visão Geral:
Na Conferência de Berlim ficou definido que o Congo seria explorado pela Bélgica. Mais tarde, na década de 50, iniciou-se um processo de lutas, com apoio popular, em busca da independência do país em relação à metrópole. Após muitas manifestações, os belgas resolveram entregar o território e pouco depois foi instituída a independência do país. Após esse processo de transição o primeiro Presidente foi Joseph Kasavubu acompanhado do primeiro-ministro nacionalista Lumumba.
No entanto, o processo de descolonização não garantiu a paz no Congo, pois pouco tempo depois ocorre uma iniciativa de caráter separatista com o apoio militar das tropas belgas, e a ajuda de recursos financeiros advindos de empresas multinacionais que queriam explorar as riquezas minerais presentes, principalmente, na parte Leste do Congo. Isto por que, para alcançar a possibilidade de extração era preciso “se livrar” das ideologias nacionalistas e, até, socialistas de Lumumba.
Tendo em vista a situação de pressão que a República do Congo estava passando – e o interesse americano nas riquezas africanas – a ONU envia forças de paz, em resposta ao pedido de ajudo do governo. Os Estados Unidos, temendo que a ideologia socialista se expandisse no continente, levantaram um grande incentivo para retirar do poder o socialista Lumumba, que acabou sendo substituído pelo General Joseph Mobutu, no momento, alinhado com os EUA. Contudo, ao assumir o governo – que foi de 1965 e 1997, Mobutu começou a se mostrar também nacionalista, desagradando os americanos.
Enquanto isso, em um país vizinho, no ano de 1994, ocorre o genocídio de Ruanda, situação que acaba por agregar ao conflito Uganda e Burundi, principalmente. Com o “fim” do conflito em Ruanda, agora de volta ao Congo, o país se vê, sob as leis internacionais da ONU, a aceitar os refugiados do conflito, que passam a ocupar então a parte Leste do país. Com o tempo, estes passam a ser incorporados como sendo