Conflitos Somália
A Guerra Civil da Somália é uma guerra civil em andamento na República da Somália. O conflito, que começou em 1991, tem causado a desestabilização de todo o país, com a fase atual do conflito vendo o governo do país perder o controle substancial do estado para as forças rebeldes. Os distúrbios compreendiam inicialmente uma série de confrontos entre diversas facções tribais, mas desde meados da década de 2000, assumiu um tom islâmico militante.
De 2006-2009, a Força de Defesa Nacional da Etiópia estava envolvida no conflito. O governo da Somália declarou o estado de exceção em junho de 2009, solicitando apoio internacional imediato, e a intervenção militar dos países vizinhos do Leste Africano.
Al-Shabaab é um grupo fundamentalista islâmico que atua primordialmente na Somália. Em suas produções de mídia o grupo refere-se a si próprio como Harakat al-Shabab al-Mujahideen (Movimento do Jovem Guerreiro).
O grupo foi fundado em 2004, logo em seguida à derrota sofrida pela União dos Tribunais Islâmicos (UTI) nas mãos do Governo Federal de Transição (GFT) e seus aliados, especialmente as forças armadas da Etiópia, durante a Guerra da Somália (2006-2009). Estima-se que 3 000 membros ou mais da UTI tenham entrado na clandestinidade e formado uma insurgência, com células armadas na capital, Mogadíscio, e por todo o país, passando então a conduzir ataques contra o governo e as forças etíopes. O termo Shabaab ("juventude") é comum a diversos grupos de jovens ao redor do mundo islâmico, e o movimento não deve ser confundido com outras organizações homônimas.
Um dos exemplos de ataque desse grupo fundamentalista ocorreu atualmente. Os militantes responsáveis pelos ataques a um shopping em Nairóbi, no Quênia, haviam alugado um espaço comercial no local semanas antes do cerco.
A tática deu aos militantes acesso aos elevadores de serviço no shopping Westgate, possibilitando que eles estocassem armamentos e munição no local. O estoque foi vital para que