poluição sonora um inimigo invisivel
Quem, afinal, governa a Somália?
É um governo interino - liderado pelo presidente Abdullahi Yusuf e reconhecido pela comunidade internacional - tido como fraco e cada vez mais impotente para lidar com as milícias das União das Cortes Islâmicas (UCI).
O ministro da Defesa teve que fugir com suas tropas quando as UCI avançaram sobre o porto de Kismayo, até então controlado pelo governo. O governo, cuja sede fica em Baidoa, pediu ajuda internacional. O Conselho de Segurança da ONU aprovou planos de enviar uma força de paz africana para apoiar o governo.
O apoio mais consistente ao governo vem da Etiópia, que iniciou uma incursão militar direta na Somália contra alvos da milícia islâmica.
O que é a União das Cortes Islâmicas?
Trata-se de uma rede formada por 11 tribunais islâmicos criados na capital somali, Mogadíscio, financiados por comerciantes e empresários preocupados com a crescente anarquia na cidade.
O objetivo da UCI é restaurar e impor a Sharia, lei islâmica, e por fim à impunidade e a criminalidade na região. Moradores locais disseram que a atividade criminosa foi reduzida na cidade graças às milícias. Mas há temores de que o objetivo real das milícias seria o de transformar a Somália num Estado islâmico.
Os Estados Unidos temem que a UCI esteja dando refúgio a militantes da Al-Qaeda, e acredita-se que Washington esteja apoiando a aliança de líderes tribais formada em Mogadíscio para combater a milícia.
Quem apóia a União das Cortes Islâmicas?
A milícia