Somália
Além da rivalidade étnica, outros fatores intensificaram os conflitos, entre eles estão: o baixíssimo nível socioeconômico de muitos países e a instalação de governos ditatoriais. Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas contribuíram para os confrontos entre as diferentes etnias. As duas potências, visando ao aumento de sua influência política, econômica e ideológica no continente africano, forneceram armas e apoio financeiro aos grupos rivais dentro de um mesmo país.
Entre os principais conflitos na África estão os que acontecem em Ruanda, Mali, Senegal, Burundi, Libéria, Congo e Somália (conflitos étnicos). Outros, por disputas territoriais, como, Serra Leoa, Somália e Etiópia, e também por questões religiosas, como o que acontece na Argélia e no Sudão. Entre tantas políticas ditatoriais instaladas, a que teve maior repercussão foi o Apartheid, na África do Sul - política de segregação racial que foi oficializada em 1948, com a chegada do Novo Partido Nacional (NNP) ao poder.
Nesse cenário de violência, torna-se importante a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) em operações humanitárias, dando auxílio imediato às populações civis ameaçadas. No entanto, deve haver a contribuição de países desenvolvidos no processo de pacificação e auxílio nos aspectos socioeconômicos (AIDS, fome, economia, saúde, etc.) dos países africanos.
As condições da população somali, que já estavam deterioradas por 20 anos de conflitos armados, foram agravadas ainda mais pela seca que prejudicou as colheitas, causou a morte de gado e elevou o preço dos alimentos. Restrições aos