A Gramática que Atrapalha
Disciplina: Língua Portuguesa I - 2º ano / 2014
Trabalho 1: Ensaio sobre concepções de gramática
A GRAMÁTICA QUE ATRAPALHA
Ensinar ou não a gramática normativa nas escolas tem sido um assunto polêmico no âmbito educacional. Em busca de uma resposta a isso alguns autores questionam, procurando respostas cabíveis aos nossos educadores a fim de que as questões sejam inteiramente supridas se a dúvida ainda persistir no modo mais “adequado” de ensino àqueles que ainda estão aprendendo, pois já sabemos que este é um ponto marcante e importante na vida dos pequenos, pois se refere ao manuseio tanto escrito como falado do praticante desta língua que vem sendo trabalhada e é o momento em que surgem mais dúvidas.
Devido a essas questões intermináveis que são percebidas na parte prática quando a gramática é ensinada na escola, percebemos que a língua escrita e falada deve ser trabalhada na escola de uma forma mais leve, procurando adequar o aluno às normas, pois impor como ele deveria falar ou escrever, de uma forma em que este se sentisse inseguro ou não conhecedor da própria língua, poderia trazer sérios prejuízos ao processo de seu aprendizado, sabendo-se que não aprendemos a língua na escola, mas essa é uma capacidade intrínseca a cada indivíduo enquanto falante.
Sírio Possenti, autor da “Concepção de Gramática na Escola”, discorre resumidamente acerca desse problema: As regras desse compêndio se igualam às regras de etiqueta. Além disso, os exemplos utilizados para explicar as ocorrências de sujeito, predicado, entre outras, são, geralmente, extraídos da escrita de antigos autores literários. Trata-se, portanto, da língua utilizada por uma minoria num determinado contexto de produção, que é a escrita literária”. Ou seja, de acordo com Possenti, isso não quer dizer que a gramática normativa deva ser inteiramente banida do meio escolar como se ela nunca tivesse existido, mas também não