A gestão da autonomia
A gestão da autonomia
O texto retrata a importância de saber pensar e a sua real aplicabilidade com a prática. Nesse contexto o autor relata que o fato de ter um diploma não significa estar apto a pratica de pensar. Demo (2000) nos diz que saber pensar não é algo avesso a títulos acadêmicos, para ele é saber reconhecer a relevância do cenário e tirar as conclusões úteis, ou seja, enxergar além das aparências.
De fato, pensar é superar os limites iniciais dos fatos, buscando compreender a lógica das coisas, lendo de fato o problema. O texto revela que pensar não é só a simples repetição de idéias e sim a gestão da autonomia, por esta razão não podendo ser ensinada, no entanto, não isola a possibilidade de uma correta orientação. Fica claro para o autor que a função na orientação é a de facilitador, não para “facilitar” as coisas, mas para motivar e abrir oportunidades de quem busca a prática do pensar.
Demo (2000) nos alerta que no pensar estar a idéia da compreensão do que se diz e faz. Tal abordagem nos leva a lógica sendo uma tentativa de organizar as idéias para uma melhor compreensão dos fatos. Porém, tomando o cuidado de não cair nas armadilhas da dedução com suas premissas e nesse caso se distanciando da realidade do problema.
Análogo ao que se expõem, “pensar não é apenas ter idéias, mas tê-las com jeito” (DEMO, 2000). Lógica e jeito ações que torna a vida binária e complexa, razão e emoção presentes na realidade com necessidades de compreensão e reflexão interpretativa.
Tal dualidade de pensamento nos remete segundo o texto a dialética como método mais maleável para captar a realidade, concepção que traz a tona o conceito de caos estruturado.
A dialética afirma que toda realidade é unidade de contrários, dinâmica, polarizada, onde a totalidade é maior que a soma das partes é produto de múltiplas determinações o que segundo o texto provém de dentro da