GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA: UMA QUESTÃO DE AUTONOMIA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE
DOCENTE: DR. CLAUDIO
GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA:
UMA QUESTÃO DE AUTONOMIA
Maria Edilene de Lima Dias
Fortaleza – Ceará
Abril – 2008
GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA:
UMA QUESTÃO DE AUTONOMIA
Maria Edilene de Lima Dias
RESUMO
O trabalho aborda a proposta da gestão democrática da escola pública; por ser de interesse de todos os segmentos de profissionais, por fazer parte do discurso presente em todos os sistemas de educação a melhoria da qualidade do ensino público. A gestão democrática do ensino público resume-se na palavra participação, não tem mais espaço para o autoritarismo no convívio escolar, este deve ser excluído desse ambiente, agora pela força da Lei Federal nº 9.394/96 (LDB), que tem como uma de suas finalidades básicas a criação de mecanismo para a elevação da escolaridade e da oferta de uma educação de qualidade para todos. A gestão democrática precisa encontrar os mecanismos que aproximem a escola e a comunidade, partindo desta visão ressalta-se a importância dos colegiados em especial o Conselho Escolar, na construção do plano de desenvolvimento da Escola (PPE), do projeto político pedagógico e do regimento escolar, onde todos os segmentos; professores, funcionários, pais e alunos, sob a liderança do diretor da escola, participam das tomadas de decisões da escola. Estas são as competências básicas e especiais do núcleo gestor; os desafios, compromissos e possibilidades da escola pública.
INTRODUÇÃO
O processo de construção da democracia institucional nas escolas públicas insere-se no debate de natureza do poder, suas formas e possibilidades concretas.
A democracia, enquanto valor universal e prática de colaboração recíproca, entre grupos e pessoas, é um processo globalizante que deve envolver cada indivíduo, na plenitude de