A Gest O De Pessoas Nas Pequenas E M Dias Empresas
Por Dilmar Fernandes Isidoro para o RH.com.br
A efetiva gestão de Recursos Humanos começou discreto nas últimas décadas do século 20. No princípio, os objetivos priorizavam aspectos legais e reivindicações razoáveis da classe operária sindicalizada. Contudo, os novos tempos impuseram mudanças no sistema, vis-à-vis aos crescentes movimentos sociais impulsionados por transformações políticas e econômicas no Brasil. Os efeitos de maior impacto eclodiram no século 21.
Ao cabo da década de 1990, após a abertura das empresas para o mercado global, houve elevação dos níveis de exigências por mais competitividade. Começou-se a perceber que o fator humano seria o maior diferencial ou o principal causador das mudanças para alcançar resultados. A partir daí, o RH passou a ser peça essencial para o avanço de novas perspectivas profissionais, passando a valorizar as pessoas e seus desempenhos (BAZZOLA, 2012).
A gestão de Recursos Humanos, aplicando seus aspectos empíricos de maior relevância, deve criar mecanismos que valorizem a capacitação e evolução pessoal, voltando à obtenção de resultados, através de técnicas e ferramentas que mensurem a necessidade e o momento adequado desta formação para que os colaboradores alcancem resultados satisfatórios. Neste momento, surgem os questionamentos: ter equipe de RH interno estruturado e funcional é uma prerrogativa acessível apenas às grandes empresas? A percepção deve-se ao fato de que são elevados os custos fixos para manter a estrutura de RH, sendo desafiador às pequenas e às médias empresas os quesitos: remuneração; encargos sociais; manutenção de tecnologia; carga tributária elevada; espaço físico condizente; entre outros (BAZZOLA, 2012).
A questão a ser analisada, genericamente, neste artigo é: o RH nas pequenas é médias empresas, pode dispor de estrutura eficiente e ao mesmo tempo ser atuante, sem que haja considerável elevação dos custos fixos?
A resposta nos remete