A geografia do lixo

Atualmente ,vivemos num mundo comandado pela regras excruciante do capitalismo , dominante no mundo , que estimula a concorrência econômica e força a sociedade contemporânea a buscar em primeiro lugar a modernidade e a eficiência para conclusões de suas atividades pessoais e profissionais . É ao alinhar esse dois conjuntos do sistema do capital , que pode-se perceber que ao buscar uma melhor produtividade diante do concorrente e uma cada vez maior eficiência que observa-se que além de toda a problemática que o capitalismo agrega a si , ele traz uma temática de especial análise , a produção de lixo em larga escala , já que o sistema acrescenta a vida dos produtos um índice menor pois através do rápido desenvolvimento da tecnologia , elas tornam-se rapidamente obsoletas.
É neste sentido que Rodrigues (1988, p. 23) desenvolve a seguinte ideias :

Um grande problema, da intensificação da produção/destrutiva, senão o maior, está no que se convencionou chamar de problemática ambiental, na criação de novas necessidades que não satisfazem necessidades humanas enriquecedoras, mas apenas correspondem a modos de vida da sociedade do descartável. E, na sociedade do descartável, o tempo e o espaço são tidos como separados, produzem-se cada vez mais e mais mercadorias - que duram cada vez menos - , e utiliza-se de forma intensiva o espaço para produzir mais. É deste modo que, principalmente , percebe –se que um dos principais problemas encontrados nas cidades contemporâneas, especialmente nas metrópoles é a questão do lixo sólido sendo válido destacar que a questão do lixo está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento da modernidade e que esta está intimamente vinculada ao incentivo do consumo .
Todo este quadro de módulo capitalista e geração exacerbado de resíduos sólidos emerge o Planeta em uma questão muito preocupante e que a insere em um ponto de ebulição prestes a desencadear uma crise , tal esta que colocará o futuro da espécie humana em perigo