dormencia das sementes
A dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da germinação, quando as sementes mesmo em condições favoráveis (umidade, temperatura, luz e oxigênio) não germinam. Cerca de dois terços das espécies arbóreas, possuem algum tipo de dormência, cujo fenômeno é comum tanto em espécies de clima temperado (regiões frias), quanto em plantas de clima tropical e subtropical (regiões quentes). O fenômeno de dormência em sementes advém de uma adaptação da espécie os condições ambientais que ela se reproduz, podendo ser de muita ou pouca umidade, incidência direta de luz, baixa temperatura etc. É portanto um recurso utilizado pelos plantas para germinarem no estação mais propícia ao seu desenvolvimento, buscando através disto a perpetuação da espécie (garantia de que alguns indivíduos se estabeleçam) ou colonização de novas áreas. Portanto, quando nos deparamos com este fenômeno há necessidade de conhecermos como as espécies superam o estado de dormência em condições naturais, para que através dele possamos buscar alternativas para uma germinação rápida e homogênea, este processo é chamado de QUEBRA DE DORMÊNCIA. Consideram-se fundamentalmente três tipos de dormência:
Dormência inata ou dormência primária Dormência inata descreve a dormência que se encontra presente imediatamente após a paragem do crescimento do embrião, quando a semente se encontra na planta mãe. Esta dormência já existe, portanto, quando colhemos as sementes. Este tipo de dormência impede a semente de ter uma germinação vivípara, bem como, durante algum tempo após o amadurecimento e a colheita das sementes. Existe sempre alguma variação na duração do período de dormência das sementes de uma planta (polimorfismo).
Dormência induzida ou dormência secundária Dormência induzida descreve a dormência que resulta de se fornecerem condições para a semente germinar (ex. água) mas por ser desfavorável qualquer fator ambiental a semente não germina, e persiste