A Felicidade Não é Líquida

638 palavras 3 páginas
“A Felicidade Não é Líquida”

Na atual conjuntura, o uso do álcool entre os jovens está começando cada vez mais cedo. Os malefícios advindos da ingestão precoce estão sendo ignorados pelos adolescentes, muitas vezes, com o aval da família e o incentivo, realizado pelas propagandas midiáticas, do comportamento festivo cultural brasileiro, que sempre foi regado a muita bebida alcoólica. Todavia, essa droga lícita compromete a vida da população mais nova, ora atuando como fator causal, ora atuando como fator coadjuvante. Assim, o consumo do álcool entre menores configura-se como um problema de cunho público sobre o qual governo e sociedade devem assumir suas responsabilidades e tentar solucioná-lo entre a lei a conscientização. As propagandas de bebidas alcoólicas são verdadeiras campanhas pró-álcool que atingem todo o âmbito social, influenciando a população, principalmente, os jovens (indivíduos cuja opinião ainda não foi formada), e fortalecendo a imagem da conduta brasileira nas festas em que o álcool é essencial e abundante. Seguindo a ideologia profetizada pelo slogan da cerveja pertencente ao grupo Brasil Kirin, por exemplo, “curtição é cervejão, vem com uma Nova Schin na mão”, os adolescentes são levados a crer que o álcool é um artifício para que se sintam mais alegres e adotam essa prática como algo natural e correto. Contudo, segundo dado da OMS (Organização Mundial de Saúde), publicado em 2012, o consumo desse produto mata 300 mil jovens por ano e, diante desse alto nível de mortalidade, a ingestão precoce das “cervejinhas” e derivados é, portanto, um problema a ser combatido pela aliança governo-sociedade. Já existem leis, como a antiálcool, que proíbem a utilização das bebidas alcoólicas por menores, mas elas não são eficazes. Assim, o grupo social já enxerga o consumo como algo cultural e, como foi fortemente influenciado pelo marketing, não se sente errado em burlar as regras. Sendo assim, da mesma maneira que o governo, com o apoio da

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