ECLÂMPCIA
Graduada: Luiza Helena da Silva
Graduando: Silvia Costa de Melo
Confresa- MT 2014
Introdução
A eclampsia e definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas. Pode ocorrer durante a gestação, na evolução do trabalho de parto e no puerpério imediato. Metade dos casos acontece em gestações pré-termo e 25%, no puerpério tardio (> 48 horas). Raramente se manifesta antes da 20ª semana de gestação e Mesmo sendo uma complicação característica da pré-eclâmpsia, isto é, em que está presente a proteinúria, em 1985 estudos já chamavam a atenção para o fato de que 10% das convulsões ocorrem na ausência de proteinúria. Esse fato foi compro-vado por outros estudos ao mostrarem cifras que chegam a 22% . A eclâmpsia é comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclâmpsia imi-nente, isto é, distúrbios do sistema nervoso central (cefaleia frontal/occipital, torpor, obnubilação e alterações do comportamento), visuais (escotomas, fosfenas, visão em-baçada e até amaurose) e gástricos (náuseas, vômitos e dor no hipocôndrio direito ou no epigástrio .
Eclampsia
A gravidez pressupõe o crescimento de um ser geneticamente diferente dentro do útero da mulher, uma vez que herdou metade dos genes do pai. Ela não rejeita esse corpo estranho, porque desenvolve mecanismos imunológicos para proteger o feto. Em alguns casos, porém, ele libera proteínas na circulação materna, que provocam uma resposta imunológica da gestante, que agride as paredes dos vasos sanguíneos, causando vasoconstrição e aumento da pressão arterial. A