Modernidade Líquida para Zygmunt Bauman

Modernidade líquida e liberdade consumidora: O pensamento crítico de Zygmunt
Bauman

1) A modernidade, sendo ela um processo extremamente social, consiste em “derreter” os antigos sólidos da humanidade e então reinterá-los de maneira que se adaptem a situação atual da sociedade, rumo ao progresso. Modernidade líquida nada mais é do que moldar as forças ordenadoras da sociedade para que se adaptem ao progresso mundial.

2) Contudo, na medida que esse fato vem se tornando mais concreto, nota-se que a importância dos bens materiais torna-se cada vez maior na vida das pessoas,fazendo com que elas, de certa forma, tornem-se mais infelizes. Isso acontece porque, a felicidade não é alcançada economicamente. Na modernidade líquida, porém, é dado cada vez mais ênfase ao consumismo, que levo ao reconhecimento e aceitação social. A busca por esta felicidade acaba também, modificando a identidade do indivíduo, que se torna imutável. Assim a modernidade líquida nunca estará em um estado permanente, encontrando-se sempre em revolução. Viver em sociedade líquido-moderna significa viver em estado de transformação permanente.

3) Viver em sociedade pode ser ruim, porém em comunidade não. A única regra para se viver em comunidade é ajudar o próximo, é cooperar, deve haver lealdade entre os membros, mesmo que isso sacrifique a liberdade individual. Para Bauman, a felicidade se encontra na inocência, quando perderem essa tal inocência os seres humanos não serão mais felizes. Na comunidade verdadeira não existe espaço para a crítica e experimentação, mas isso acontece só porque ela existe separada entre os de dentro e os de fora, de outros agrupamentos humanos. Quando a comunidade é eclipsada pela modernidade, a noção de identidade aparece. A identidade substitui a comunidade, ela e a comunidade também podem ser imaginadas como um antídoto passageiro contra o terror da insegurança pessoal e social. Os contemporâneos perseguidores da comunidade e