A evolução do pensamento administrativo
A Administração, geralmente, não é considerada uma ciência exata mas, ocupa um espaço de fronteiras pouco definidas, recebendo influências da Economia, da Psicologia, da Sociologia, das Ciências Políticas, do Direito e de muitas outras áreas.
No decorrer da História, a Administração se desenvolveu muito lentamente. Até o final do século XIX as organizações eram poucas e pequenas, predominando pequenas oficinas, pequenas escolas e profissionais autônomos. Foi no início século XX, que a Administração apresentou um notável desenvolvimento, com o aparecimento das abordagens de Administração.
Para se chegar ao atual estágio, a humanidade passou por processos evolutivos aos quais chamamos de “era”. Segundo Sveiby (1998), o primeiro estágio foi chamado de “era da agricultura”, que durou cerca de 200 anos, dando, posteriormente espaço ao que se convencionou chamar “era industrial”, esta caracterizada por um grande desenvolvimento de força de trabalho e das máquinas, sendo daí desenvolvida técnicas que permitiam um melhor desempenho da produção humana e das máquinas. Hoje se vive a “era do conhecimento”, em que a mudança passou a ser a única certeza e firmação necessárias para a sobrevivência das organizações.
A Administração, como atividade relacionada com a cooperação das pessoas, sempre existiu. O estudo da Administração, como um método científico e provido de racionalidade, é bem mais recente. Sob o aspecto histórico a Administração foi analisada e avaliada em todos os tempos, embora com percepções, intensidade e métodos variados.
A Igreja Católica tem sua organização herdada do Império Romano. Ao longo dos séculos, a Igreja estruturou sua organização baseada em uma hierarquia de autoridade, uma assessoria e na coordenação funcional para assegurar integração.
A invenção da máquina a vapor faz surgir uma nova concepção de trabalho, que modifica toda a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e