A evolução da saúde no brasil
Emmeados do séc XIX, emmeio a várias epidemias, houve uma centralização do poderimperial, que empreendeu uma reforma nos serviços de saúde, vindo a ser estabelecida a Junta Central de Higiene Pública, que passou a coordenar as atividades de polícia sanitária, vacinação antivariólica e fiscalização do exercício damedicina. Tambémincluía a Inspetoria de Saúde dos Portos.
Durante esse período a atuação do Estado na assistência médica se restringia à internação de doentes graves em lazaretos e enfermariasimprovisadas e à internação dosloucos no Hospício criado pelo Imperador. Os serviços médicos hospitalares estavam nas mãos de entidades filantrópicas nas cidades maiores.
Nas últimas décadas do séc XIX, enquanto os países europeus e os EUA passavam pela Segunda Revolução Industrial e se tornavam exportadores de capitais e serviços, o Brasil estabelecia a República Federativa e vivia a fase de ‘ouro’ do café. O novo bloco de poder estava centrado na aristocracia paulista, que passava a dividir a cena política com outras oligarquias agrárias existentes, particularmente a mineira – política “café‐com‐leite”. A riqueza derivada da comercialização do café impulsionava a urbanização da região sudeste. Entretanto, praticamente a mesma organização vigente no final do Império foi mantida.
A Vacinação contra varíola foi tornada obrigatória em todo o país, um rol de doenças de notificação compulsória foi criado, aumentou a fiscalização dos portos. Em1891, coma promulgação da Constituição, as atribuições relacionadas à saúde foram transferidas para os municípios e estados. Para o governo central ficava a responsabilidade pela vigilância sanitária dos portos e pelos serviços de saúde do DF.
Salvo a preocupação com as epidemias, a ação do Estado emrelação à saúde se restringia a medidas ordenadoras da vida urbana que visavam à manutenção de um estado geral de salubridade, como a fiscalização das habitações populares, da