Resenha de texto sobre a evolução da saúde no brasil
Até a chegada da família real no Brasil não existia nenhum modelo de atenção à saúde pública, já que era apenas uma colônia de exploração e o melhoramento da estrutura não fazia parte dos planos da corte que tinha o objetivo de usufruir das riquezas e retornar a Portugal. Assim, o único auxilio com o qual os colonos podiam contar eram os botânicos que não possuíam instrução adequada.
Com a chegada da corte ao país, as autoridades sanitaristas precisaram tomar providencias a fim de atender as necessidades reais. Porém, essas medidas foram postas em prática apenas na capital, deixando o restante do país na mesma situação precária. A primeira medida sanitarista foi tomada, mesmo que tardiamente, por conta das epidemias. Osvaldo Cruz foi nomeado para sanar o problema, porém realizou sua tarefa de maneira errônea. Ao invadir casas, queimar colchões e roupas dos cidadãos Osvaldo feriu a dignidade do povo e provocou uma revolta. A revolta da vacina resultou no afastamento de Osvaldo, apesar de ele ter obtido bons resultados com sua campanha arbitraria e abusiva. Foi dado, então, lugar a Carlos Chagas que iniciou uma campanha de educação sanitária conscientizando a população.
Depois desse momento a saúde pública foi deixada a margem e quase nada foi feito por ela. Somente com a chegada dos imigrantes europeus foi implantado um modelo de assistência médica para a população pobre. Em 1923 surge a lei Eloy Chaves que cria as Caixas de Aposentadoria e Pensão. Em 1930, com a posse de Vargas, é criado o Ministério da Saúde e Educação e as Caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAPs) que, assim como as caixas, preveem assistência médica. Quanto ao Ministério, ele tomou medidas sanitaristas – criação de órgão de combate a endemias e normativos – porém a educação recebeu quase em totalidade a atenção deixando a saúde de lado mais uma vez. Com os