Evolução das políticas públicas de saúde no brasil
-No período colonial as localidades eram responsáveis pelos problemas de higiene e de saúde. Nesse tempo, os pobres, indigentes e mendigos conseguiam atendimentos em instituições filantrópicas e ou nas instituições ligadas a igreja ( as Santa casa De Miosericórdia). Também víamos a atuação de curandeiro, sangradores, parteiros... Nessa época predominava doenças pestilenciais como a malária varíola.
1897: Cria-se a Diretoria Geral de saúde, que é reformulada em 1904 por Osvaldo Cruz quando foram desenvolvidas campanhas sanitárias, vacinas, imunizações.
Na República dá-se o início da saúde pública do Brasil pela constituição do seu Estado Moderno. Normas sanitárias começam a ser criadas. E a fundamentação na teoria dos miasmas começam a ser quebradas pela bacteriologia e pela microbiologia. Um processo importante em toda América Latina. Osvaldo Cruz no Rio e Emílio Ribas em São Paulo. Formados na escola pasteuriana e tentava retirar a perspectiva não científica a base do processo saúde-doença da teoria miasmática.
Ocorre nesse período mudanças importantes no Brasil que davam vida a política de saúde como a reforma urbana do Rio de Janeiro criação de leis e códigos...
No período de 1900 até 1960 tem-se uma chamada sanitarismo campanhista (sanitarismo voltado para exportação)- afastar tudo que prejudica a exportação do ponto de vista da saúde.
A partir da década de 1920 a assistência médica assumiu função provisória e secundária associada aos departamentos de aposentadoria e pensão.
Com a industrialização as massas operárias que se deslocavam para trabalhar cria-se o modelo denominado modelo médico assistencial privatista(1960-1980).
Em 1966 cria-se o Instituto Nacional de Previdência Social que uniformizou benefícios numa Previdência Social concentrada. Com essa criação começa-se a pensar numa extensão da cobertura previdenciária para a quase totalidade da população urbana e rural, privilegia a prática médica