A EVOLUÇÃO DA SAÚDE DA MULHER NO BRASIL

A EVOLUÇÃO DA SAÚDE DA MULHER NO BRASIL

INTRODUÇÃO: A atenção à saúde da mulher, na história das políticas de saúde no Brasil e no mundo, por muito tempo foi reduzida, em grande parte, assistência materno-infantil e por muitas vezes deixada em segundo plano. Com o passar dos anos notou-se que essa abordagem voltada à procriação não reduzia a mortalidade materna nem neonatal, ficando evidente que a saúde da mulher perpassava a gestação (BRASIL, 2005).Ainda de acordo com o Ministério da Saúde há uma necessidade de mostrar a sociedade como um todo o quão os programas voltados para a saúde feminina tem impacto no país, que segundo o Ministério da Saúde (MS) os principais problemas de saúde enfrentados atualmente pelas brasileiras foram apontados no Painel de Indicadores do SUS (Sistema Único de Saúde), publicado em 2007. No ano 2005, 63.542 mulheres de 10 a 49 anos morreram no Brasil. Destas, 1.619 tiveram óbitos relacionados a complicações na gravidez, parto e pós-parto. De acordo com o SUS, são exemplos de mortes que podem ser evitadas em sua quase totalidade, e seu enfrentamento tem sido prioridade para o Ministério da Saúde. Diante do exposto questiona-se: Quais políticas de governo embasaram os programas atuais de enfrentamento de problemas de saúde das mulheres atualmente? O programa atual atende as mulheres integralmente? OBJETIVO GERAL: Relatar à evolução das políticas públicas voltadas a saúde da mulher.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada entre dezembro de 2013 à junho de 2014; com busca em bases de dados eletrônica, como a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), a SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e LILACS (Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe). Para seleção da bibliografia optou-se pelos seguintes critérios de inclusão: sem corte temporal, disponível eletronicamente de forma gratuita, nos idiomas português, inglês ou espanhol e que respondessem ao tema de estudo. Para coleta foram utilizados os