A Busca da felicidade Segundo freud
Em síntese
A história da humanidade nos mostra que o homem sempre criou e produziu em função de satisfazer suas necessidades. No início as criações humanas eram voltadas a satisfazer necessidades básicas de sobrevivência, mas como as civilizações foram evoluindo e se tornando cada vez mais complexas, complexas também tornaram-se as formas de "sobrevivência". Sabemos hoje que a dificuldade maior enfrentada pelo homem está ligada as relações humanas.
Freud fala, em "O mal-estar na civilização”, que os sofrimentos advindos do poder superior da natureza e da fragilidades de nossos corpos são inevitáveis, já que nunca dominaremos completamente a natureza ( e o nosso corpo também vem dela). Entretanto, em relação a fonte social de sofrimento há um grande paradoxo, pois os regulamentos criados e estabelecidos por nós não representaram proteção e benefício, revelando-se responsável por nossa desgraça, já que dificulta a vida humana e nos expõe à preocupações, constrangimentos, opressões, egoísmo, manipulação da verdade e imposição, irresponsabilidade social, controle dos instintos, disputa de poder, entre outros.
Assim as regras sociais, que deveriam dar apoio a nossa sobrevivência, na realidade se mostram obstáculos à obtenção da felicidade, causadoras do nosso sofrimento. A felicidade que buscamos hoje está ligada justamente a prática do inverso as normas, é na descontração, desapego as verdades inatas, rejeição da civilização, que o homem seria, segundo Freud, muito mais feliz.
O homem buscou controlar a natureza em seu benefício, criando instrumentos, cada vez mais sofisticados, que permitiram aproveitar melhor a terra, o meio onde viviam e explorar os territórios e seus recursos. Freud considera que a própria existência humana é advinda da natureza. Muitos desses instrumentos foram criados para potencializar as capacidades do corpo humano, atividades corporais, motoras e sensoriais.]
O controle da natureza