A Estética de Kant
Verlaine Freitas
Palavras-chave:
Kant, subjetividade, beleza, gosto, arte, gênio.
Key-words:
Kant, subjectivity, beauty, taste, art, genius.
Resumo:
O texto procura compreender a subjetividade tal como pensada por Kant na Crítica da faculdade do juízo a partir de conceitos relativos ao juízo de gosto, sobre a beleza, mostrando como a relação das faculdades é seu fio condutor. A seguir, procura-se encaminhar a discussão para o tema do gênio, a faculdade necessária à produção de obras belas, culminando na análise sobre a importância da arte como um todo para o modo como o sujeito pode se conceber precisamente através da relação com as obras.
Abstract:
The text tries to comp rehend the subjectivity just as thought by Kant in the Critic of Judgment through concepts about the taste judgment, on the beauty, showing how the faculties’ relationship is its conductive thread. Soon after, we try to discuss the genius theme, the necessary faculty to the beautiful works production, culminating in the analysis on the importance of art as a whole for the way in which the subject can conceive himself precisely through the relationship with the art works. Nosso objetivo é falar da subjetividade concebida na Crítica da faculdade do juízo de Kant, considerando dois aspectos que têm em comum a experiência da beleza: nosso ajuizamento de objetos belos e a produção de obras de arte. Em ambos os casos, o fulcro ao redor do qual toda as análises giram são precisamente as formas cognitivas que o sujeito emprega para apreciar e produzir objetos belos. Em vez de ver a beleza como uma propriedade objetiva das coisas, apreensível intelectualmente, o filósofo de
Königsberg falará de um determinado jogo de nossas faculdades, de um modo sui generis como o sujeito contempla o objeto. O brocardo que diz que “a beleza está nos olhos de quem vê” aplica-se perfeitamente ao espírito da