beleza, arte e estetica - Kant
• Beleza
Os juízos estéticos são elementos evidentes por si só. Porém, diante da existência do juízo estético, colocam-se dois problemas: o de estabelecer o que seja propriamente o belo que nele se manifesta; e o de remontar ao fundamento que o torna possível.
Kant, de fato, divide a beleza em duas espécies: “a beleza livre, que não depende de nenhum conceito de perfeição ou uso; e a beleza dependente, desses conceitos. Conseqüentemente, os juízos estéticos estão relacionados com a primeira espécie de beleza”
• Estética
O juízo estético é abordado no livro Crítica da Faculdade do Juízo. De acordo com Kant para se ter uma investigação crítica a respeito do belo, devemos estar orientados pelo poder de julgar. E a indagação básica que move essa investigação crítica a respeito do belo é: existe algum valor universal que conceitue o belo e que reivindique que outras pessoas, a partir da minha apreciação de uma forma bela da natureza ou da arte.O poder de julgar, pertencendo a todo sujeito, é universal e congraça o julgamento estético, especulativo e prático. Portanto a investigação crítica que Kant se refere diz respeito às possibilidades e limitações das faculdades subjetivas que agem sob princípios formulados e que pertencem à essência do pensamento.
O juízo estético está relacionado ao prazer ou desprazer que o objeto analisado nos imprime e, como se refere Kant, o belo "é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito". Essa situação fica bem evidente quando visitamos um museu. Digamos que essa experiência fosse realizada no Museu do Louvre, em Paris, com o quadro Mona Lisa. Se nos colocarmos como observador, perceberemos que os mais diversos comentários serão tecidos a cerca dessa obra tão famosa.
• Arte
A teoria de Kant sobre a arte é uma das mais importantes da história da filosofia. Suas idéias sobre o assunto competem com as de Aristóteles (384-322 a.C.) e Platão (424-347 a.C.). Immanuel Kant (1724-1804)