Arthur c. danto apos o fim da arte- topicos
Fichamento do capítulo 5 – Da estética à critica de arte
“Inicio este capítulo citando uma passagem da obra-prima filosófica de Arthur Schopenhauer [...] O trabalho de gênio pode ser a música a filosofia, a pintura, ou a poesia; nada que seja para uso ou lucro. Não pode ter utilidade nem ser lucrativo é uma característica do trabalho do gênio; é o seu título de nobreza.Todos os demais trabalhos humanos existem somente para a manutenção e o subsídio de nossa existência; as únicas exceções são aqueles por nos aqui debatidos; eles existem por si mesmos, e nesse sentido podem ser considerados como a flor...da existência.Por isso, nosso coração se alegra ao desfruta-los, porque ao fazê-lo abandonamos a atmosfera terrena da necessidade e do desejo.”( p.89)
“Pois as questões de caráter prático são definidas pelos interesses que um indivíduo ou grupo possa ter- interesse a que Schopenhauer se refere com o conceito de vontade – mas que Kant, no trabalho que gerou uma tradição que incluía Schopenhauer q que bem se estendeu, e se estende aos, os tempos modernos, escreve que “o gosto é a faculdade de julgar um objeto ou método representando-o por uma satisfação ou insatisfação inteiramente desinteressada”. O objeto de tal satisfação é chamado beleza”.” (p.90)
“[...] raramente vemos o útil unido ao belo.... As edificações mais belas não são as mais úteis; um templo não é uma casa para habitação.” (p.90)
“E ainda sim, Schopenhauer pode perguntar em que medida a beleza está relacionada à utilidade.” (p.90)
“[...] pois para julgá-la bela, de acordo com Kant, ela deveria ser objeto de uma “satisfação completamente desinteressada”, uma vez que todo e qualquer interesse mina o julgamento de gosto.(p.90)
“Pois em que consistiria a satisfação se não houvesse nenhum interesse para ser servido?” (p.90)
“Sigamos Kant como se houvesse um tipo de satisfação an sich (em si) [...]” (p.90)
“Segue-se imediatamente, é claro, que as considerações