Kant e sua visão sobre Estética
Entre os séculos XVIII e XIX as únicas obras de arte belas eram as que os nobres diziam: “Isto é belo!”, mas com o surgimento da burguesia mudou, pois com a criação dessa nova classe social a opinião também mudava. Durante esses séculos houve um grande crescimento nas cidades, baseado nos conceitos de beleza e arte, o gosto dos burgueses mudou a arte.
Kant mudou o conceito imante de arte, e passou a ensinar como achar essa beleza, diferente de Platão e Aristóteles. Segundo Kant, para nós apreciarmos uma obra de arte precisamos primeiro usar nossa intuição, e quando conceituamos essa intuição ela vira significativa, pois criamos “juízos” dessa obra, e assim podemos dizer que “Isto é belo!”.
Para Kant nós temos a “capacidade de distinguir, refletir e emitir uma opinião ou juízo estético” (Caderno de Filosofia, vol. 2, Rede Salesiana de ensino), esse juízo não esta direcionado a conceitos, nem a conhecimento, mas a prazer e desprazer.
Para julgar algo belo precisamos de contentamento interior, sentir prazer naquilo, que ele “chame atenção” dos nossos sentidos. Para determinarmos que algo é belo precisamos de uma coincidência entre o juízo e os sentimentos, todo olhar racional pode sentir. O julgamento do belo se dá por uma ação imediata do sentimento.
Kant revolucionou o conceito de estética, e achar das pessoas pra arte, ele criticou a faculdade de pensar e foi a favor de juízo do que é belo, para ele a estética era sentir prazer nas coisas belas.
“O belo é um prazer universal!” (Kant)
Kant "humanizou" o conceito de estética. Não utilizo a expressão apenas no sentido de adaptar o conceito aos teoremas do Humanismo. O alemão foi além disso: redefinindo a noção reinante há milênios (haja vista que os pensadores romanos e medievais não alteraram substancialmente o ponto-de-vista advindo dos gregos antigos), Immanuel tornou o conceito mais próximo aos seres comuns, a mim, a você, a um literato, um cientista, um pedagogo, um