Sistema de custeio
Desde o seu surgimento e com a conseqüente evolução da contabilidade de custos foram criados, desenvolvidos e adotados alguns métodos de custeio para o gerenciamento, controle, apropriação e a acumulação dos custos, que se aperfeiçoaram com a evolução da informática, surgimento de novas tecnologias ou em virtude das transformações ocorridTrês aspectos importantes deverão ser analisados ao nível de vantagens e limitações para DE ROCCHI: análise sob a ótica da causalidade a alocação dos custos aos portadores finais, variabilidade a informação dos custos em relação ao volume de produção e eliminabilidade demonstração dos custos evitáveis e custos bloqueados.
O autor defende que um sistema de custeio deve permitir esta tríplice classificação e acrescenta que na prática, um sistema de custeio para realizar eficazmente os objetivos a que se propõe no custeamento das operações, processos ou atividades, em suma, portadores de custos, deve ser planejado, executado e operacionalizado levando-se em consideração: as fontes de dados disponíveis pela entidade contábil; a importância e a utilidade prática das informações geradas; as solicitações e as necessidades dos usuários do sistema, aqui incluídos a administração e os supervisores. Para a implementação de um sistema de custeio em uma empresa é necessária a determinação das características que o mesmo terá. DE ROCCHI apresenta um quadro com alguns critérios para classificação de um sistema de custeio, e alerta que é a própria sistemática produtiva quem determinará os procedimentos a serem adotados para implantação de um sistema de custeio, e não uma imposição do organizador do sistema.
Não se justifica, por exemplo, a implantação de um sistema de custeio que a instituição necessite criar uma nova base de dados com utilidade apenas para alimentá-lo. Provavelmente, as informações que serão geradas por este sistema não trarão os benefícios que justifiquem os dispêndios que foram realizados para sua