A estrutura do concreto
Concreto: heterogêneo e complexo
Macro estrutura: agregados + pasta de cimento – interface pasta + agregados = zona de transição
Micro estrutura: agregados + pasta + vazios + água + zona de transição
MEV – miscroscópio eletrônico de varredura ; EDS – espetroscopia por energia dispersiva por feixes de raio x, permite identificar qualitativa e quantitativamente a composição de uma região de amostra
IMPORTANCIA – entender o comportamento do concreto, análise de patologia e durabilidade, desenvolvimento de novos aditivos, ensaio não destrutivo e eficiente
Fase agregado: determina a massa especifica, E e condutibilidade térmica - porosidade: grão do agregado absorve água. Pode faltar água na região de aderência do agregado com a pasta
- rugosidade: aumenta a superfície específica e aderência com a pasta, altera a trabalhabilidade do concreto
- forma dos grãos: lamelares ou em forma de agulha prejudicam a trabalhabilidade do concreto
* Grãos lamelares maior qtdade de vazios maior consumo de cimento maior $ e retração e calor
* Agregados mais rugosos maior SE maior aderência dificulta a trabalhabilidade mais água maior consumo de cimento (relação A/C) maior $, retração e calor
Estágios de hidratação do cimento: FASE PASTA MATRIZ
Estágio 1: água – dissolução dos grãos – ph aumenta
Estágio 2: íons reagem e formam CSH e etringita – barreira de grãos não hidratados – novo período de trabalhabilidade concreto lançado e assentado
Estágio 3: hidratação dos grãos de cimento atrás da barreira – forma um gel de CSH e etringita – promove a pega e o endurecimento
Cristais observados no portland hidratado:
Estruturas fibrilares – CSH : excelente resistência mecânica e química. Sua morfologia depende das condições da cura
Estruturas prismáticas – CH : ph elevado (13), solúvel e reativo, baixa resistência mecânica(mtos poros)
Etringita – produto da hidratação dos aluminatos : prejudicam a trabalhabilidade, causam falsa