A escuta pedagógica à criança hospitalizada

A ESCUTA PEDAGÓGICA À CRIANÇA HOSPITALIZADA O texto comunica a pesquisa realizada por Rejane de S. Fontes na Enfermaria Pediátrica do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) em Niterói. “Quando me propus a realizar essa pesquisa, minha preocupação central foi investigar a validade de um atendimento educacional em curto prazo realizado em hospitais” (Rejane) “(...) escolhi O HUAP porque é compromissado com a pesquisa e atende a uma elevada parcela da população historicamente desrespeitada em seus direitos, que tem na educação sua principal via de cidadania e esperança de ascensão social.” (Rejane) Pensar em hospital como lugar de capacitação educacional não é utopia, pois o próprio Ministério da Saúde o define assim:
Hospital é a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo- lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente. (Brasil, 1977, p. 3.929) O papel do professor em hospitais se divide em duas correntes teóricas:
• A primeira é bem parecida com os moldes da escola regular, pois visa o conteúdo a ser ensinado de acordo com a idade do paciente, no caso, da criança.
• A segunda diz respeito não só ao conteúdo, mas também a construção de uma pedagogia clínica, onde o professor não só ensina como contribui para o bem-estar físico, psíquico e emocional da criança. Segundo a pesquisadora dessa teoria, Regina Tamm, “o conhecimento é consequência da recuperação da saúde”.
Mas o que seria Pedagogia Hospitalar?
Não temos ainda uma definição para o termo, mas pode-se dizer que é uma maneira lúdica de ensinar. A intenção é integrar essa criança hospitalizada à sociedade,