pedagogia
A escuta pedagógica à criança hospitalizada: discutindo o papel da educação no hospital.
A primeira corrente teórica para atuação dos professores nos hospitais defende a prática pedagógica em classes hospitalares. Essa corrente teórica talvez seja a mais difundida no Brasil e tem como representantes autores como Fonseca (2001, 2002), Ceccim (1997) e Ceccim e Fonseca (1999). Ao defender a presença de professores em hospitais essa corrente visa a escolarização das crianças e jovens internados seguindo e tendo como molde a escola regular, conseguindo diminuir o fracasso escolar e os elevados índices de evasão e repetência no Brasil. Esse atendimento tem sido o modelo adotado desde 1950 pela primeira classe hospitalar do Brasil, a Classe Hospitalar Jesus, vinculada ao Hospital Municipal Jesus, no Rio de Janeiro, que foi uma das oitenta classes representadas no 1o Encontro Nacional sobre Atendimento Escolar Hospitalar, acontecido em 2000 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob a coordenação geral da professora Dra. Eneida Simões da Fonseca. A segunda corrente teórica para atuação dos professores em hospitais sugere a construção de uma prática pedagógica com características próprias do contexto, tempos e espaços hospitalares e não simplesmente transplatada da escola para o hospital seguindo os passos da professora Regina Taam, da Universidade Estadual de Maringá (UEM); segundo a autora é necessário a construção de uma “pedagogia clínica”, termo utilizado em seu artigo publicado na Revista Ciência Hoje. Taam (2000) defende a idéia de que o conhecimento pode contribuir para o bem-estar físico, psíquico e