A escuta pedagógica à criança hospitalizada: discutindo o papel da educação no hospital
Introdução
Este artigo analisa o papel do pedagogo em espaços extracurriculares, como forma de assegurar à criança o direito à educação. Desta forma, surge uma nova área de atuação para os profissionais da educação: o hospital.
Na tentativa de compreender o resgate da subjetividade e sua contribuição para a saúde da criança hospitalizada, a autora propõe análise de situações pedagógicas enquanto interações sociais privilegiadas da criança nesse novo momento de sua vida.
A finalidade da Pedagogia Hospitalar é integrar educadores, equipe médica e família num trabalho em conjunto que permita ao enfermo que mesmo em ambiente diferenciado, novas possibilidades e maneiras de dar continuidade a sua vida escolar, por meio de ações lúdicas, recreativas e pedagógicas. E com isso beneficiar sua saúde física, mental e emocional.
A educação no âmbito hospitalar
Ao se pensar na relação entre educação e hospitalização constata-se, com base na literatura, que se dá na integração entre o pedagógico e o ambiente hospitalar, vindo para garantir o direito ao atendimento pedagógico-educacional durante o período de internação de crianças e adolescentes. Tal modalidade de atendimento denomina-se classe hospitalar, que é assim definido pelo Ministério da Educação (MEC):
- Um ambiente hospitalar que possibilita atendimento educacional de crianças e jovens internados que necessitam de educação especial e que estejam em tratamento hospitalar. (BRASIL, 1994, p.20).
O Trabalho Pedagógico
O professor é um estimulador que precisa constantemente criar formas para que o aluno consiga desafiar a própria doença dando continuidade aos trabalhos escolares e mantendo a esperança na cura. Este atendimento pode ser feito em uma sala dentro do hospital ou no próprio leito do aluno – paciente caso este não possa se locomover.
A Classe Hospitalar é responsável também por sustentar o retorno