a escrita da historia
BURKE, Peter. A Escrita da História. SP, Unesp, 1992
A Nova História “ Abertura: a Nova História, seu passado e seu futuro” (Peter Burke)
Nas últimas décadas, os horizontes historiográficos se expandiram. A História Nacional (séc.XIX) passa a concorrer com a História Mundial e Regional. A História Social separa-se da História Econômica e fragmenta-se em várias áreas.
A História Econômica se divide em 2: a mais antiga deças (anos 50/60) é superada, por uma nova que preocupa-se mais com o consumo do que com a produção (Hist. Econ. Antiga). Isso dificulta o dissernimento entre História EconômicaXSocialXCultural. Surgem várias especializações (Hist. Administrativa, da publicidade, comunicações, eco-história).
A História Política também se divide – os historiadores (à exemplo de M. Foucault) direcionam-se às relações de poder e luta nos microorganismos sociais. Tal tendência se encontra na História cultural, cujos historiadores não encontram uma definição específica para a cultura e voltam-se para o campo antropológico.
O QUE É NOVA HISTÓRIA? Nova tendência historiográfica surgida na França, fim dos anos 20, como uma publicação de revista: Nouvelle Histoire, de Mark Bloch e Lucien Febvre. Um ensaio de 3 volumes que enfatizavam os novos problemas/abordagens/objetos da história que logo foram associados a Escola dos Annales (revista dos Annales: écpnomics, societés, civilisations). A expressão foi difundida conceitualmente a partir dos anos 70///80 e exportado para fora da Europa.Tende-se a caracteriza-la de História Total ou Estrutural (utilização e diálogo com outras disciplinas)– uma vez que se opõe a História Tradicional (rankeana), se diferenciando em 6 pontos principais:
I. Aborda aspectos, até então, desprezados na abordagem histórica. Separa-se da visão tradicional da política (vista a partir de cima), destroi a distância entre o que antes era periférico e central na História. Isso permite qie se enxergue à História de uma