Comentário sobre o livro Ilíada
Comentário sobre A Ilíada.
ASSIS
2014
A ILÍADA A Ilíada, escrita por Homero, é uma espécie de Marco Zero da literatura Ocidental. Este livro, composto originalmente por 15.693 versos no ano de 750 a.C, começa sua história no momento em que a guerra, conhecida como Guerra de Tróia, já completa seus nove anos. Agamenon, o grande líder, ao disputar com Aquiles a posse de uma mulher, desencadeia o drama do livro.Além da concorrência de ambos guerreiros, também encontramos muito presente na história a rivalidade entre os deuses: eles participam ativamente da trama e ajudam seus mortais favoritos nas batalhas. Na minha primeira leitura de A Ilíada tive certa dificuldade com relação à linguagem e com relação a história, que não conhecia profundamente. Ao chegar na metade do livro, resolvi recomeçar a leitura e percebi que o que me afastou da primeira vez, me aproximou na segunda, pois foi apenas nesta que reconheci o quanto Homero é extremamente impecável nas suas descrições e no uso de suas metáforas, ressaltando aqui a descrição das personalidades dos personagens, das cenas de guerra, das cenas com os deuses e todas as demais. Enquanto lia uma das falas de Nestor para Agamenon e Aquiles, foi inevitável não lembrar da arte poética de Horácio, quando ele escreve que não devemos atribuir características de uma classe de personagens a outros: "[...]Muito importará se fala um deus ou um herói; um velho amadurecido ou um moço ardente na flor da juventude, uma autoritária matrona ou uma governanta solícita, um mascate viajado ou o cultivador de uma fazendola verdejante, um cidadão da Cólquida ou um da Assíria, alguém criado em Tebas ou em Argos. Deve-se ou seguir a tradição, ou criar caracteres coerentes consigo. Se o escritor reedita o celebrado Aquiles que esse seja estrênuo, irascível, inexorável, impetuoso, declare que as leis não foram feitas pra ele e tudo entregue à