A história da escrita
A escrita é o processo de registo de caracteres através de um meio, com a intenção de formar palavras e/ou outras amplas construções de linguagem.
O(s) instrumento(s) usados nesse registo, e o meio no qual o registo é feito, podem ser quase infinitos, e podem ser realizados através de qualquer instrumento capaz de produzir marcas numa superfície que os aceitará; a escrita já foi feita até mesmo num nível quase atômico.
A escrita pode ser feita num grão de arroz. A durabilidade pode ser boa, mas muito volátil, como por exemplo o que se obtém ao escrever na areia.
Escrever num quadro negro também representa um uso a curto prazo, uma vez que a informação ali contida é frequentemente apagada após minutos ou horas.
Na Pré-História o homem procurou comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas.
Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam ideias e transmitiam desejos e necessidades.
Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros quotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egipto: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos).
As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era