Moiologia

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SER DE DIREITA OU DE ESQUERDA: É AINDA UMA QUESTÃO?

Para conceituar pontos de vista de direita e de esquerda, é preciso verificar como as pessoas se posicionam frente ao capital, ao trabalho e entre outros departamentos. O tema em questão é mesmo curioso. É interessante notar como incomoda a alguns a simples menção às categorias “esquerda” e “direita” no meio político. Mais interessante ainda é perceber que a reação quase sempre parte daqueles que, embasado em opiniões e praticas, seriam de direita. Aparenta uma discussão em vão, sim, mas por pretextos diferentes dos normalmente apontados. Em países considerados exemplares por esses mesmos críticos, a nomenclatura esquerda x direita é empregada sem os traumas que causa depois. Então, é mesmo uma discussão sem base, porque não há como negar o óbvio. Desde sempre, existem pensamentos e atitudes de esquerda e de direita, de mais ou menos conhecimento, gerando maiores ou menores conseqüências. Os termos retornam à Revolução Francesa: os Girondinos, à direita no plenário da Assembleia nacional, em nome dos nobres burgueses ricos; e os Jacobinos, à esquerda, eram representantes da pequena burguesia e do povo. Mas as duas posturas ideológicas são praticadas há muito tempo. Talvez ajude como argumento mencionar as recentes declarações do ministro Joaquim Barbosa, o personagem da vez na mídia, afirmando que em nosso país, os três maiores jornais impressos são “mais ou menos propensos para a direita no campo das ideias”. De onde será que ele tirou isso? E como e o que o fez pensar assim?
Citei o adjetivo “ideológicas”, porque é realmente disso que se trata: ideologia, ou seja, um conjunto de ideais que as pessoas acabam assumindo em função da visão do mundo que adquiriram, dos valores que absorveram, das vivências que tiveram. Todos precisam de uma ideologia pra viver, até mesmo os que a recusam, que já adotam uma só pelo fato de recusá-la.
Em cada momento e lugar, as posições de esquerda e de direita apresentam

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