A escrita como condição para o ensino e a aprendizagem de história.
Este texto é basedo em dados de uma pesquisa de campo realizada ao longo do ano letivo de 2004, em alunos brasileiros de duas escolaras públicas que estavam terminando a 4º série. Foram observados e analisadas aulas de História sob diferentes aspectos, com uma abordagem de inspiração etnográfica. A interação verbal foi objeto de atenção, a partir do enfoque enunciativo bakhtiniano. Utilizou também dados de uma pesquisa feita pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Nacional (Saeb) em 2004, que avalia a rede de ensino pública e particular. Estes dados comprovam a grave situação das escolar públicas no termino do 4º ano. A pesquisa reflete a preocipação e a queixa dos professores, principalmente o das escolas públicas. Há diferenças no desempenho dos alunos das duas redes no que se refere a competência leitora. A pesquisa mostra o domínio que a escola particular tem sobre a leitura e a escrita, deixando claro a dificuldade que os alunos da escola pública tem para dominar a leitura e a escrita. A autora Helenice Rocha mostra a dimensão deste problema enfatizando o ensino na escola pública e investiga a compreensão na aula de História do Ensino Fundamental, nos marcos da cultura escrita na escola. Outra abordagem é a prática de linguagem encaminhadas pelos professores, que requerem determinadas características de letramento e conhecimentos prévios por parte dos alunos, (Rocha, 2006). Outra dimensão está exatamente nesse letramento dos alunos, no domínio da leitura e da escrita em níveis em que consigam compreender o conhecimento histórico escolar apresentado em diferentes gêneros do discurso oral e escrito, condição para a realização do ensino e da aprendizagem da História, entre outras disciplinas escolares. O problema da compreensão na aula de história, traduzido por um professor: “eles não conseguem compreender o conteúdo”, foi abordado na análise