Célula tronco
A polêmica do uso de células-tronco
Oswaldo Magalhães Rodrigues
(com o estudo e coleta de artigos de vários autores)
A capacidade das células-tronco de se multiplicarem, reparando e formando diversos tecidos do corpo, como os da própria pele, do cérebro, dos ossos, do coração e dos músculos, torna essa pesquisa um importante avanço da medicina no tratamento de doenças até hoje incuráveis, como câncer (a leucemia inclusive), lesões na coluna (problemas de paralisia), danos cerebrais (traumas e doenças como os males de Alzheimer e de Parkinson), tratamentos para doenças neurodegenerativas, danos no coração entre outras.
Alguns métodos de coleta das células-tronco não geram polemicas ético-religiosas, como a coleta pelo cordão umbilical ou da medula óssea do próprio paciente. A polêmica surge quando se trata da retirada de células-tronco de embriões, visto que isso implica a destruição deles. Muitos argumentam que o extermínio desses embriões é tão criminoso quanto o aborto, uma vez que acaba com uma forma de vida. Aliás, embriões e fetos provenientes de abortos seriam fontes para a coleta desse material.
As células-tronco podem ser encontradas mais comumente em duas regiões do corpo: na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, que permanece na placenta após o nascimento do bebê. E elas podem ser uma alternativa, por exemplo, para os casos de leucemia, em que o transplante de medula óssea nem sempre pode ser realizado, embora seja um procedimento de sucesso. Já com o sangue do cordão umbilical congelado, as células-tronco ficam disponíveis para serem usadas em casos como esse durante, pelo menos, 15 anos após a coleta, embora alguns estudos considerem a possibilidade de estocagem por até 50 anos. Além dessa vantagem, nesse tipo de transplante não há risco de rejeição, uma vez que as células provêm do próprio paciente.
No Brasil
O Brasil realizou no dia 08/10/2004 numa menina de 9