Resumo do capítulo 2 do livro bê-a-bá da acústica arquitetônica
Identificando o ambiente acústico
Em princípio, como uma definição geral, todo som indesejável à atividade de interesse é considerado ruído, mesmo que esse seja uma música. Algumas questões subjetivas, como a atenção do receptor, ficam incluídas nessa definição, pois, em função dela, o grau de incômodo causado será maior ou menor.
Algumas fontes sonoras, decorrentes do crescimento urbano e da industrialização, são contantemente tomadas como geradoras de ruídos. incluem-se como as principais fontes de ruídos externos, os sons emitidos decorrentes de atividades humanas, como os transportes rodoviários e aéreos, as indústrias e algumas atividade de recreação.
Para identificar se essas fontes representam para olocal de interesse um fator significativamente desqualificante do espaço acústico, a observação da forma como os espaços se integram é essencial. Essa observação requer o conhecimenteo de 3 elementos básicos: a fonte, o meio e o receptor.
Por se tratarem de ruídos externos, as tendências de propagação do som ao ar livre influem sobre a intensidade sonora que atinge o receptor. Considerando o ar livre como meio de propagação, o som está sujeito às influências das características climáticas do ambiente. Dentre essas características, a que efetivamente tem uma influência marcante na propagação e determninação da área de alcance sonoro é o vento e secundariamente a temperatura.
Para o ar em movimento o campo acústico é alterado, tornando-se mais complexo. A medida que a direção do vento é igual ao sentido fonte -> receptor, os raios sonoros tendem a se defletir em direção ao receptor, incrementando a área de alcance e intensidade em relação ao ar parado.