A ESCOLA COMUM DIANTE DA DEFICIÊNCIA MENTA
O que era:
Na escola comum o que predomina é a produção de conhecimentos, gerando conflitos com a deficiência mental que não atinge tais conhecimentos propostos evidenciando uma necessidade de transformação que produza conhecimentos como uma conquista individual.
Escolas com gestão autoritária e centralizadora reforçam e agravam as dificuldades de alunos com deficiências, oprimem o professor na cobrança de resultados obrigando-o a “livrar-se” dos alunos que não atingem o conhecimento ideal entendido pelas escolas.
Alunos com dificuldades de aprendizagem e problemas de indisciplina são classificados como deficientes, o que aumenta consideravelmente o número de alunos considerados deficientes mentais.
É necessária uma mudança de tais conceitos para que não haja um maior distanciamento da escola comum com o aluno considerado deficiente (que não aprende).
Soluções paliativas somente para garantir o direito de educação não resolvem a questão, apenas funcionam como um regulador externo, submetendo os alunos ao que supõe-se que eles sejam capazes de aprender.
O que precisa ser:
Na concepção inclusiva o aluno protagoniza seu aprendizado de acordo com o seu potencial adaptando o conteúdo oferecido àquilo que já conhece.
Aprender independe de uma condição intelectual privilegiada, é uma ação individual heterogênea regulada pelo sujeito da aprendizagem, mas ensinar é um ato coletivo.
É necessário que a escola reveja, recrie e adapte suas práticas valorizando as diferenças e o que cada indivíduo é capaz de produzir de acordo com suas possibilidades, através de atividades diversas com um mesmo conteúdo atendendo a diferentes níveis de compreensão de acordo com o interesse que tem por elas.
É necessário uma revolução onde seja eliminada a homogeneidade da aprendizagem abolindo o conservadorismo que exclui e adaptando-se à prática da cooperação entre todos os alunos.
Faz-se também necessário o respaldo de uma gestão