A ESCOLA COMO APARELHO IDEOLOGICO
O desígnio do educandário é a aprendizagem dos educandos. Neste significado, todos os abrangidos com ela, pais e sociedade em geral, carecem unir valores no sentido de que o educando possa arquitetar o seu conhecimento da forma mais harmônica plausível.
De tal modo é que Estado, educandários, instituições universitárias, instituições religiosas, entre outras, até de modo recente, contrastavam em ultrapassar os limites de seus muros. A cultura desenvolvida em cada instituição impedia influências e intercâmbios horizontais ou transversais entre elas. Como implicação desse perfil institucional, o exemplar de gestão reduziu-se a um comando e controle sustentados no gerenciamento de aberturas normativas, ações, recursos e resultados, em que princípios como centralismo, autoridade e verticalidade dificultavam a adoção de concepções, formas de relações e de modelos alternativos. (LÜCK, 2000).
A sociedade moderna é composta por uma classe dominante, ricos e poderosos burgueses que dominam os capitais financeiros detentores da produção industrial, os abastados industriais manipulam o poder estatal, a grande maioria possui funções ou cargos administrativos políticos detendo e centralizando a máquina estatal conforme seus interesses. O domínio do Estado está relacionado com os grandes interesses da burguesia, o Estado impõe aparelhos ideológicos que servem para reprimir, orientar, manipular e controlar as massas, sejam os ideológicos escolar, religioso, jurídico, familiar, político, sindical e da ciência. Encontramos uma segunda linha ideológica estatal para manipular e controlar as massas segundo o interesse burguês, a repressão que funciona no limite da violência facilitando o controle total ideológico da política de governo.
Segundo Althusser suas ideias são norteadas em redor do domínio estatal que a escola propões sobre as classes subalternas, a escola seria segundo Althusser o grande regulador e