A ESCOLA BRASILEIRA FAZ A DIFERENÇA?
A ESCOLA BRASILEIRA FAZ A DIFERENÇA?
Após a pesquisa feita em duas escolas, sendo uma pública municipal e outra pública estadual, constata-se que em ambas, as gestoras preocupam com a qualidade de ensino.
Mas no que tange à escala de infraestrutura percebe-se que ambas estão no nível básico, ou seja, possui saneamento básico (água, energia elétrica e esgoto), cozinha completa para preparo das refeições dos alunos, refeitório onde alimentam, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática, quadra de esporte coberta, biblioteca e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora e internet.
São escolas de bairros periféricos, mas com particularidades administrativas. Na escola pública municipal percebe-se que o trabalho político pedagógico é voltado para o planejamento participativo articulado ao ideal da escola libertadora.
Enquanto que na escola pública estadual há a reprodução da ideologia dominante e, por conseguinte, das estruturas sociais, como por exemplo, a concentração de renda, o desemprego, a exclusão social, como também as relações sociais internas entre professor x aluno x família x comunidade x sistema de avaliação, sendo este último o maior mecanismo das escolas dominantes.
No entanto, a expectativa destas comunidades escolares é de encontrar uma escola democrática não apenas no discurso que ela tem de ser, mas principalmente pela sua prática no cotidiano. É pensar numa escola na sua totalidade, sobretudo na sua relação com o sistema educacional e o social. Considerando que a função principal da escola é formar cidadãos críticos, reflexivos e, sobretudo, participativos. É fazer uma educação de qualidade para a maioria, isto é, preparar o aluno para se engajar no mundo do trabalho e da vida e não apenas no mercado e no consumismo da sociedade capitalista.