A escassez de líderes no Brasil
O bom momento econômico ocorrido no Brasil na última década, além de contribuir para o apagão de mão de obra operacional qualificada, também é responsável pela falta de líderes competentes, inovadores e motivadores nas organizações. O remédio para a reversão desse quadro pode ser dosado com treinamento e preparação dos novos gestores.
Com o objetivo de expandir os resultados e aproveitar o momento econômico, muitas empresas buscaram novas contratações, proporcionando a inserção de mão de obra cada vez mais jovem no mercado de trabalho. Os profissionais com maior potencial foram identificados pelas empresas e alçados a cargos de liderança mais cedo, ocasionando a redução da média de idade entre gestores e subordinados. No entanto esse não foi o problema, mas sim a falta de acompanhamento e treinamento desses novos administradores que ocasionaram em falhas de gestão nas empresas. Segundo CHIAVENATO (1985, p.288): “Treinamento é o processo educacional, aplicado de maneira sistêmica, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos”.
Outro ponto importante a ser abordado diz respeito ao conflito de gerações. O fato dos profissionais serem promovidos cada vez mais cedo e ainda jovens resulta em líderes no comando de pessoas da mesma geração, no caso a geração Y. A geração Y acredita que nasceu para ser líder e esse pensamento pode ocasionar conflitos de interesse nas equipes se o jovem administrador não possuir as habilidades pessoais e profissionais desenvolvidas.
A falta de experiência dos novos gestores é outro fator agravante da escassez de líderes. Importante ressaltar que neste caso, a palavra experiência está associada ao sentido de quantidade de situações vivenciadas e ao aprendizado obtido em tais situações e, não simplesmente ao tempo de atividade no cargo.
Sendo assim, fica claro perceber, que o treinamento e preparação dos líderes são