Psicossomática

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Psicossomática

Aristóteles postulava o conceito de unidade hilemórfica, em que não há uma separação entre corpo e alma, matéria e forma. Seria a compreensão do ser humano de forma integral. Tertuliano também postulou que toda dor e todo prazer são atos psíquicos. Esta ligação entre a mente e o corpo já havia sido defendida por alguns filósofos, mas nunca havia sido provada. Com isto, o dualismo entre ambos prevaleceu por muitos séculos. Mas a partir do século XIX e XX começam a surgir teorias que passam a provar a relação entre a mente e o corpo. Neste período começa a surgir à chamada psicossomática. A psicossomática teve seu inicio no começo do século XX, a partir da fundação da American Psychosomatic Society. Mas seu surgimento começa a ocorrer da evolução das investigações psicanalíticas, com informações acerca da origem inconsciente dos sintomas, mais especificamente dos estudos de paralisias e anestesias histéricas. Elaborada e definida pela primeira vez por Johann Christian August Heinroth, teve contribuições de vários outros estudiosos em sua construção. Estudiosos como Charcot e Breuer, que serviram como base para a construção da psicanalise; Freud, com sua psicanalise e conceitos como conversão histérica e o método de livre associação; Bradford, com seus esclarecedores estudos sobre a fisiologia das emoções; além das contribuições da medicina comportamental. No processo de formação da psicossomática, Freud teve uma grande importância neste processo. Através de seu conceito de pulsão, entendido como um processamento físico de uma excitação somática sexual, rompe-se a dualidade mente/corpo. Em sua obra Além do princípio do prazer, o autor define a manifestação somática como forma de evitar a neurose traumática, uma forma de distribuição e modalidades da libido. O conflito de “dois senhores” levaria a um sintoma orgânico, e este mostra algo sobre o inconsciente, de acordo com a abordagem psicanalítica. Baseado nisto, a prática psicossomática surge,

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