Apologia de Sócrates

958 palavras 4 páginas
Apologia de Sócrates e a defesa da verdade

O texto foi escrito por Platão após a morte do filósofo Sócrates. A obra se divide em três partes, além do preâmbulo (introdução). Sendo a primeira a defesa “narrativa” de Sócrates. Este que teve um processo aberto contra ele, acusando de perverter a juventude, não acreditar nos Deuses de Atenas e introduzir assim novos deuses. O filósofo vinha desenvolvendo um trabalho nas ruas da cidade, onde ele ensinava e falava sobre pensamentos ligados a filosofia, também assim contestando alguns líderes. Por isso, logo no início do seu discurso no Tribunal, Sócrates afirma que a sua defesa será baseada na verdade, e que foi parar naquela situação por inveja e descontentamento de alguns, e que principalmente estes iriam usar de ferramentas para convencer o público, persuadir no sentido de enganar sobre fatos que não eram verídicos.
Diante a esta colocação, Sócrates traz ao debate sobre o conteúdo da verdade. Que segundo ele deveria ser virtude do juiz, do orador, que é dizer apenas a verdade, pois é justiça. Uma das colocações é se então existe uma verdade e se ela é absoluta? Para Sócrates sim, a verdade é absoluta, porque não pode mudar, como razão até da sua existência. E como o mundo é mutável, ele afirma que é assim porque existe um mundo das ideias, qual o mundo real é apenas um reflexo, por isso é imperfeito. Como exemplo ele usa o exemplo cristão. E reflete a importância da verdade absoluta para as próprias convenções sociais, para os acordos sociais como fundamento racional que precisa ter a sociedade dentro do que é certo e errado.
Ao colocar sobre a verdade, até numa crítica até contra os sofistas, que ganham dinheiro em nome da sabedoria, Sócrates faz acusações contra inverdades que foram colocadas contra a sua reputação, inclusive o colocando como homem mais sábio. Ele então começa a analisar o conceito de sabedoria, e assim fazendo coloca alguns pontos em discussão. Diz que tais calúnias surgiram quando

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