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International Business Report 2012
Este relatório analisa a ascensão das economias do BRIC, a sua importância crescente para a economia global e as tendências que moldarão o seu desempenho. Os dados baseiam-se no International Business Report (IBR) - uma pesquisa trimestral feita com executivos e empresários de 11.500 companhias em 40 economias anualmente, bem como dados de previsão de economistas líderes globais.
BRICs: Não mais emergentes?
A força coletiva das economias do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) é de crescente importância para a economia global. Enquanto as economias maduras em todo o mundo lidam com os déficits orçamentários elevados, crescimento anêmico e aumento do desemprego, os países do BRIC estão se expandindo rapidamente, tirando as pessoas da pobreza e impulsionando a economia global. A maneira pela qual os líderes da conturbada zona do euro recentemente pediram recursos a estes mercados para ajudar a aliviar a crise da dívida soberana marca mais um passo definitivo na transição de poder econômico do ‘oeste’ para o ‘leste’. Em uma recente conferência de mercados com alto crescimento organizada pela The Economist, o homem que cunhou a sigla BRIC há aproximadamente uma década atrás, Jim O’Neill, agora presidente da Goldman Sachs Asset Management, descreveu como “idiotice e um insulto” o uso da expressão “mercados emergentes” em relação aos BRICs. Ele argumenta que essas economias “cada vez mais conduzem tudo de positivo na economia mundial” e que eles devem ser agrupados ao lado da Indonésia, México, Coreia do Sul e Turquia como “mercados em crescimento”.1
Claro que, quando medido em uma base per capita, o PIB destas economias ainda fica atrás das do G7. No entanto, em termos absolutos, eles se recuperam rapidamente. Estima-se que os BRICs vão significar 37% do crescimento global no período de 2011-16, sendo que a China sozinha contribuiria com 22%. Isto aumentará a quota do