Brics
BRIC é um acrônimo acunhado para designar os quatro principais países emergentes do mundo: Brasil, Russia, India e China. Usando as últimas projeções demográficas e modelos de acumulação de capital e crescimento de produtividade, o grupo Goldman Sachs mapeou as economias dos países BRICs até 2050. Especula-se que esses países poderão tornar-se a maior força na economia mundial em menos de quatro décadas.
Se os resultados correrem como o esperado em menos de 40 anos as economias BRICs juntas poderão ser maiores que as dos G6 (Estados Unidos da América, Japão, Reino Unido, Alemanha, França e Itália) em termos de PIB.
Um estudo realizado pelo grupo Goldman Sachs ressalta que cada um dos quatro países BRICs enfrenta desafios diferentes para manter o crescimento na faixa desejável. No entanto, se os BRICs chegarem pelo menos próximos das previsões, as implicações na economia mundial serão grandes. A importância relativa dos BRICs como fonte de novas demandas de crescimento e poder de gasto pode mudar mais sensível e rapidamente do que se imagina a economia mundial.
Os BRICs possuirão mais de 40% da população mundial e juntos terão um PIB de mais de 85 trilhões de dólares (US$). Esses quatro países não formam um bloco político (como a União Europeia), nem uma aliança de comércio formal (como o Mercosul e ALCA) e muito menos uma aliança militar (como a OTAN), mas formam uma aliança através de vários tratados de comércio e cooperação assinados em 2002 para alavancar seus crescimentos.
Em 2050, os BRICs já serão as maiores potências econômicas do mundo; ultrapassando assim a União Européia e o ainda em crescimento Estados Unidos da América. Formado-se um bloco econômico, seria uma parceria perfeita para o sucesso extremo e a onipotência mundial.
O papel do Brasil.
Neste cenário o